quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Olá Crise

Almocei atum à Brás (com milho), convicto que a ingestão deste cereal dá razão ao estudo que indica ser benéfico na produção de espermatozóides, ao nível da qualidade e quantidade do mesmo! (uauuuu) Algo que presumo ser estimulador na vida de quem vive sozinho.

Já devidamente almoçado e instalado na viatura automóvel de 4 rodas, regressei para o meu posto de trabalho na companhia da Antena 1.

Para meu grande espanto, escuto uma determinada escritora, falar sobre um animal que para além de vaguear pelo Vale do Tejo, pode ser encontrado em muitos conselhos de administração espalhados de Norte a Sul do nosso país.

Digo isto, pois tive oportunidade de reunir rapidamente vários argumentos capazes de sustentar este acto irónico:

“De corpo alongado e de patas curtas, esta espécie tem hábitos diurnos mas é de comportamento esquivo o que a torna de difícil observação. Frequentemente apoia-se apenas nas patas posteriores para melhor observar o que o rodeia.”

Analisando os seres que constituem os Conselhos de Administração, podemos dar conta que estes são baixos, logo as patas têm uma dimensão reduzida, ah convém referir para maior prejuízo dos mesmos, são igualmente gordinhas, tal como o restante corpo que massacra as mesmas.

Os comportamentos em torno da fauna administrativa, são de alguma maneira esquivos, pois nem sempre é dado a conhecer aos seus subordinados, que movimentos ou atitudes toma em prol da pseudo comunidade que gere. Vai-se lá saber porquê, apenas fica a desconfiança a reinar a desmotivação generalizada entre os subordinados.

Observá-los, depende se chegamos a horas ou atrasados ao escritório. Ao chegar a horas, somos obrigados a esperar por uma greve dos transportes públicos ou que tráfego gerado em torno de um acidente entre duas senhoras tipicamente revoltadas com o típico “toque anal” (sim, é o que vão sentir ao escutar o grunhido do macho reinante lá de casa), para que assim se gere uma oportunidade de chegar tarde e quem sabe, nessa altura poder observar o dito senhor presidente ou participante do Conselho de Administração do espaço pouco lúdico onde se devia trabalhar com motivação.

“É uma espécie carnívora que se alimenta basicamente de coelhos, roedores, aves, ovos e répteis.”

Os Senhores dos Conselhos de Administração também comem tudo aquilo que subordinam ou que simplesmente, tal como os ovos, não se mexem! No saco daqueles que não se mexem, é possível incluir todos aqueles que auferem um ordenado que quase não chega, para chegar ao final do mês com algo no papo, algo tipo: comidinha.

“Vive em grupos familiares formados pela progenitora, crias e juvenis (ninhada anterior).”

Ora pois claro que vivem com os:

- Vice-Presidente do Conselho de Administração;
- Vice-Secretário do Presidente do Conselho de Administração;
- Vice-Secretário do Vice-Secretário do Presidente do Conselho de Administração;
- Etc.

Enfim, tudo depende do número total de participantes no agregado familiar de cada um destes indivíduos.

“As crias seguem a mãe em fila-indiana, cada uma com o focinho por baixo da cauda da que a precede, daí o nome sacarrabos (esta maneira peculiar de se deslocarem até levou ao equívoco de lhes chamarem cobra peluda). Também quando caçam em grupo, os sacarrabos apresentam a particularidade de rodearem a presa deixando-lhe poucas hipóteses de escapar.”

Gosto desta parte, mas mesmo muito e por uma razão muito simples. Gosto de cheirar rabos, desde que lavadinhos e enxutos de cheiros & afins, contanto com uma particularidade muito simples, têm que ser femininos!

Agora estes moços, dignos senhores do titulo de “Presidente do Conselho de Administração da firma tal”, que tendo em consideração a natureza que os transportou até este estado, onde a promiscuidade de conceitos e ideais estão totalmente descentralizados da realidade actual, onde esta diz ser necessário limpar o rabinho depois de evacuar ou fazer cocó, pois nunca se sabe quando caímos numa cama de hospital, são capazes de a cada vez que é dissolvida a empresa que presidem, andar a cheirar os rabos uns dos outros! Mas caraças, pegando no exemplo do BPN, eu pergunto:

- não lhes cheira a cocó quando se agarram ao rabinho do padrinho ou do tio que foge a sete pés da dissolução? Em instantes de medo, é normal não haver tempo para limpar o rabo depois de fazer cocó, inclusive, há quem não tem tempo sequer para dirigir-se à retrete e faz nas cuecas, mas cheirá-los como se não houvesse amanha, só me deixa a deduzir que ter medo, é realmente uma cena muito mal cheirosa!

Só de os ver, cheira-me sempre estão prestes a fazer cocó; nem mais que não seja quando se viram para o subordinado e dizem:

- isto é que são horas?

Será que nem reparam no esforço que aquele subordinado fez para chegar tarde e consequentemente sorrir na hora de encarar digna figura!

“Tal como os seus parentes africanos, o saca-rabos é resistente ao veneno das cobras.”

É vê-los a sair das suas mansões, ao comando dos seus fantásticos bólides e de sorriso na face, como se nada tivesse sido dissolvido na ambiguidade das Suas gestões danosas! Resistem a tudo, é verdade!

Jonhy, com gentes mal cheirosas, lembra-te: cuidado!

Fontes: Animais ; Naturlink

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