quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amor e Desamores = 01

Ver um relacionamento terminado, com tudo aquilo que implica o termines do mesmo, não compromete a necessidade de ver criado um sentimento de inveja, face àquilo que surge a seguir.

É normal encontrarmos um ex ou a ex namorada(o) junto de uma nova pessoa. É normal que nesse instante, essa pessoa esteja casada, seja pai ou mãe de 1 ou 2 rebentos. É normal encontrar essa pessoa de bem com a vida, de bem com a sua consciência. É normal encontrar essa pessoa de sorriso na face.

Porque tudo o que surge a seguir, é enriquecido pelos conhecimentos adquiridos no anterior relacionamento.

A experiência anterior, tal como indico, foi uma experiência.

Experiência essa que pode ser equiparada à mistura de duas substâncias químicas num tubo de ensaio.

É frequente surgir dessa mistura uma única substância, mas também é possível verificar que da mesma não resultou a unificação de duas substâncias diferentes. O facto de serem diferentes à partida, ou seja: munidas de características próprias; pode adulterar o resultado pretendido à partida. Os elos de ligação entre uma e outra pessoa, podem nunca ser reforçados ou até mesmo, não existirem.

Quando duas pessoas, pouco habilitadas a amar neste mundo de amor e desamores, relacionam-se enquanto duas pessoas que se amam, durante um largo período de tempo, o elo que os une nunca poderá ser sinónimo de perpetuidade, pois no decorrer do relacionamento, haverá alterações do estado de espírito de ambos os membros, haverá alterações físicas e emocionais visíveis a olho nu, capazes de colocar em causa a razão que os uniu: o amor.

Não será por isso que deixarão de gostar uma da outra.

Mas também não será necessário sentir um sentimento de revolta ou inveja, perante o cenário atrás descrito. É normal que os ensinamentos de uma relação “não conseguida”, permitam criar uma relação melhor cimentada e assente sobre novos ideais, características estas capazes de melhorar o sentido de vida a dois.

Quem não sabe, é como quem não vê.

É preciso errar e corrigir.

Se não foi possível corrigir com a “anterior” pessoa, onde está o erro de corrigir posturas e ideais com uma nova pessoa?

Dado isto Jonhy, cuidado!

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