quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dietas loucamente pobres

Tratamentos de emagrecimento a custar 1000 e muitos euros; há também os produtos laxantes dignos de propriedades únicas de lavagens cerebrais, ops… intestinais; são os amigos e familiares com o cumprimento do costume:

“estás muito mais gordo”

Ou o mítico (carregado de cobiça e bisbilhotice):

“estás mais magro, qual o teu segredo?”

São vários os chamamentos consumistas que levam o cidadão comum a gastar rios de dinheiro, com o intuito claro de perder saúde e tempo, como exemplo:

- basta ligar o rádio da viatura rica em comportamentos sedentários e escutar com atenção os diversos comerciais dignos de desespero, e refiro desespero, pois só desespero pode levar locutores de rádio prestigiados e extremamente profissionais no exercício da sua profissão, a induzir a compra de produtos supostamente benéficos na perda de peso rápido, quando estes, são apenas pequenas varridelas de lixo para debaixo do sofá.

Como é possível adulterar o normal funcionamento do organismo humano, quando produtos de origem natural ou quimicamente alterados, nos levam a passar por verdadeiras correrias rumo à retrete mais próxima, para vermos a mesma salpicada de pequenas partículas moleculares de cocó que o nosso intestino moeu à velocidade da luz, velocidade esta, induzida pelo consumo das tais substâncias milagrosas.

Não é mais bonito do ponto de vista expressamente racional, ter uma alimentação rica na ingestão de:

- sumo de fruta pela manha, acompanhado de uma sandes de queijo;
- massa com bife de frango frito em azeite, tomatinho e alfacezinha como acompanhamento;
- uma tarde passada de hora a hora a comer uma bolachinha, um chazinho para empurrar a bucha para o intestino;
- jantar leve, tipo: uma sopinha, uma posta de peixinho com pouca batata a completar o prato.

E esperar que no dia seguinte, a vontade de fazer cocó surja naturalmente como “a sua sede”.

Tudo se perde, quando se acelera o surgimento do tracke (o K concede-lhe uma aparência British, gosto!) rico em aromas do ultimo jantar. Aquele tracke que infesta o corredor de enlatados do Hipermercado da zona residencial, deixa de existir e um novo investimento terá que ser feito pela instituição comercializadora de bens alimentares e afins. Dado este facto, a instituição vê-se na obrigação de aromatizar à força, toda uma área de difícil aromatização. O prejuízo será grande, pois o investimento que será feito, é reflectido no aumento dos bens que estão postos para venda.

Pergunto, há necessidade de chegar a este ponto?

Bolas, tudo isto porque os laxantes entregam à Sra. Dona Retrete os trackes e as partículas moleculares de cocó!

Jonhy, por isto e muito mais que surgirá com o tempo, cuidado!

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