sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Amor com simplicidade

A dois... tudo se complementa, nada se individualiza.

Não vás sozinho Jonhy, cuidado!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Louco louco dia de trabalho!

Neste novo ano de 2009 estou desiludido!

Foi esta a resposta dada à Entidade Gestora (*) dos meus capitais futuros!

Coloquei de lado a desmotivação; percebi que a mesma destruía o profissionalismo conquistado em tempos de bonança, varria as valências de uma vida de trabalho.

Quando perguntaram o porquê do semblante sisudo, aparente apatia e descrença, respondi: estar desiludido com aqueles em quem um dia depositei confiança num Mundo profissional diferente.

O reconhecimento foi embora; a indiferença predomina.

Porquê? Quis saber.

Parece que não há capital (tretas)!

Até aí tudo bem, entende-se, mas a falta de diálogo que pode ou não levar ao reconhecimento, parece querer ir embora sem dar contas a quem de direito: o trabalhador (aquele que faz parte do processo de enriquecimento) !

Assim, com esta resposta conto ter deixado na Entidade, o peso de estar mal na fotografia.

Sejamos claros e directos, estar desmotivado é sinal de fraqueza. O profissionalismo vai embora, dando lugar ao desleixe, e a Entidade sabe disso.

Ao admitir que a desmotivação tomou o seu lugar, perde-se uma oportunidade para manter intacta a dignidade profissional e entrega-se um trunfo aos Serviços de Controlo de Rendimentos da Entidade, para que à mínima coisa… pumba (**)!!!

Jonhy, quando estiveres próximo de estar desmotivado… cuidado!

(*) – entidade patronal.
(**) – desemprego.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fazer o amor, brincando!

Eu: vamos fazê-lo 6 vezes?

Bonita Menina: sabes que não posso, estou doentita.

Eu: mas há mais buracos!

Bonita Menina: tolo!

Eu: sabes que sim, por ti faço tudo ;o)!

Bonita Menina: mas haverá assim tantos ;o)?

Eu: ora...1... 2... 3... 4... etc!

Bonita Menina: ai que estou com medo!

Eu: Traseiras?

Eu: Votas sim ou não?

Bonita Menina: Ohhh não digo!

Eu: Voto sim :o)!

Bonita Menina: Ohhh não vou dizer-te.

Eu: tens a certeza? Cuidado com os golpes de estado!

Bonita Menina: vivemos em democracia! Olha, quando estiver contigo, digo-te ao ouvido!

Eu: nessa altura pode ser tarde. Nessa altura já se pode ter dado o golpe de estado... ;o)!

Bonita Menina: ai... e agora? Fujo? :o)

Eu: desde o inicio que foste tu quem provocou este "golpe de estado"! (gosto quando me fazes fantasiar e pensar como chegar até ti... inclusive, quando urnas e mesas de voto se cruzam com as nossas fantasias... não é sensual, é diferente... é saudável)

Jonhy, quando se diz não... cuidado! (pode estar morta!)

Amor e Desamores = 03

Amor.

Acabou.

Morreu um personagem.

Era jovem, curioso e apaixonado pelo desconhecido, nada de novo ou espantoso, ou até mesmo díspar quando comparado com tantos outros rapazes.

Sonhador, também.

Quis ser único a cada instante.

Quando havia um aniversário, pegava na sua imaginação e lutava por um fim único, procurava ser diferente, para que o sorriso do contemplado também ele fosse diferente, espanto e contentamento era o que procurava, e muitas foram as vezes que o conseguiu.

Quando beijava, sonhava... humedecia os seus lábios, escutava o desembaraçar dos lábios alheios e quando os tocava, deixava que estes pronunciassem palavras de amor.

Quando tinha saudades, rapidamente as esquecia. Os quilómetros de distância ainda eram alguns, perto dos 500 muitas vezes, mas nada que algumas longas horas de viagem e intensos suspiros ansiosos pelo caminho, não vislumbrassem um beijo ou um abraço sentido à chegada.

Quando deu conta que morrera, ficou.

O intuito?

Minimizar.

E há tanto para minimizar.

Abandono? Serve facilmente de exemplo. Este rapaz não quis nunca abandonar o "outro", sabe como ninguém a tristeza que é, ser abandonado. Deixa para trás por breves, longos instantes o novo rapaz e faz do antigo, o ser capaz de demonstrar que existe mais qualquer coisa para além do amor de uma vida. Sem sucesso é verdade, mas tentou.

Saudade? Só o tempo a transporta para outros Mundos, até lá... minimiza-se o sentimento de saudade.

Empatia? Se ainda existisse... resta mesmo, minimizar a sua perda há muito consumada.

Lutou para que tudo fosse diferente.

Sabes Jonhy, cuidado... quando se gosta, tudo se faz, inclusive: sofrer!

Linguagem Capitalista = 02

Recebi um telefonema de uma entidade que empresta dinheirinho, a dizer que sim, posso receber 175.000,00€ para futura aquisição do T2 pelo qual me deixei apaixonar ontem.

Foi amor à primeira vista, do tipo: vi, escutei com muita atenção tudo aquilo que o vendedor tinha para dizer da beleza dos mosaicos aplicados nas paredes da cozinha, sem esquecer a forma magistral como classificou de divino, as rachas espalhadas pelo apartamento, sinal da elasticidade que este possui. Fiquei seriamente pensativo e um bocadinho de nada apreensivo, é verdade! Não que seja um expert nesta matéria, mas há sinais que a construção civil dá a conhecer, que devemos encarar com algum cepticismo e este foi um deles: rachas nas paredes. 

Compreende-se que o edifício dê de si neste período inicial de vida, no qual procura o melhor conforto para as sapatas onde está assente, mas será mesmo necessário espalhar por todo o empreendimento estas divinas rachas?

O discurso do vendedor foi prendado, houve uma aplicação de falta de bom senso brutal e igualmente dei conta que a sinceridade andou distante do T2 pelo qual me deixei apaixonar, mas caraças, se não tenho aplicações financeiras dignas do mais fantástico e sempre bem disposto colega de trabalho magrinho; os pais que deviam ter tido a coragem de vigarizar a sociedade capitalista a tempo de ganhar umas coroas, esses não tenho... fico antes insatisfeito com os pais que tiveram a burrice de perder vários euros ao contrair fantásticos empréstimos para aquisição de acções prestes a desvalorizar tanto... mas tanto, que ainda deram dinheiro a ganhar ao banco depois de realizarem outro empréstimo para pagar o tal primeiro empréstimo, aquele que no mínimo faria dos meus pais, 5.000,00€ mais ricos, afinal... foi prometido que seria assim; sem dinheiro ou garantias, sigo o caminho do facilitismo e sem medo ou pudor, e também sem apresentar a minha folhinha de rendimentos do ano transacto, porque tal não foi pedido... pumba, deixo-me possuir pelo crédito predatório!

E assim, com a tamanha da naturalidade prestada pela vigarice alheia, vou comprar o meu apartamento sem garantias de poder chegar ao 3º mês enquanto proprietário do mesmo.

Resta-me a alegria de ser como todos os outros, reféns dos Bancos e prisioneiros do sonho americano em terras Lusas!

Jonhy, quando deres conta que te fazem chegar à conta bancária dinheirinho fácil para a compra de uma casa, cuidado, lembra-te do crédito predatório!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Extravagâncias dos tempos modernos!

Ao ler o jornal de hoje, dei conta que na Autoridade da Concorrência (adC) renova-se a viatura do Sr. Presidente porque este e muito bem, quer dar espaço à procura de novos modelos e marcas de automóveis habilitadas a fazer deslocar o Sr. Presidente nas mais variadas incursões pelo Mundo da concorrência ou melhor, falta dela!

Há quem diga que só depois de passados 6 meses, conhecemos um empregado contratado!

Ora, este Sr. Presidente contratado vai-se lá saber por quem, mostra passados 5 meses um gosto muito particular em manter viva a chama intensa, não pela contenção de custos, mas pela extravagância!

Que outra razão pode ser encontrada para justificar a troca do veiculo automóvel?

Desgaste do mesmo? Número elevado de quilómetros?

Humm… não me parece. Face aos mais variados carteis existentes de Norte a Sul do país, as deslocações tornaram-se desnecessárias e até, inconvenientes do ponto de vista de quem gosta de deixar trabalhar as gentes que lideram com pulso ganancioso, os mais variados carteis que extirpam a carteira do José Povo(¹)!

Pensamento do Sr. Presidente à saída do Elefante Azul (sim, porque o carrinho novo quer-se lavadinho):

“ohhh tadinhos… não vou aparecer assim, como quem não quer a coisa e de surpresa apanhar os meninos fofinhos e meiguinhos, que são os Presidentes dos carteis, a dialogar sobre o preço a que deve ser vendido o litro da gaxolina xem xumbo 95… cutchicutchi”

Veículo fora de moda?

Nahhh… vintage! Estamos na fase do vintage moderno… tudo aquilo com mais de seis meses é que é bom! Só assim, este Sr. Presidente pode continuar a ser bom… afinal, já se tornou num símbolo vintage! Até faz tudo como faziam os seus antecessores (deixa a cena fluir, sem stress ou reboliços)!

Estou mesmo a ver a loucura que foi criada nos stands de venda automóvel:

Na BMW pensou-se que para um presidente de uma entidade tão badalada nos meios de comunicação social, só pode ser digno merecedor de um série 6, com todos os extras e mais alguns! Nos corredores da
Fiat, chegou-se à conclusão que não tinham viatura à altura! Opel, admitiu estar falida e não arriscou! Chegados à Mercedes, viram que esta é apelidada de marca do “pato bravo”, porém um SLS assenta que nem uma luva, inclusive convém ficar bem equipadinho com os materiais mais humildes que a Mercedes pode oferecer / faz reflectir no custo final!

Xiiiii 4 entidades… isso são bués de marcas, comentou o Departamento em uníssono!

Quase que aposto que o Sr. Presidente viu-se grego para realizar a comparação de preços / decidir sobre que marca devia recair a sua escolha!

Olha Jonhy… os preços altos e muito mal regularizados vão continuar a surgir, dado isto amigo: cuidado!

(¹) –
Tendo em conta que o Zé Povinho deixou de dividir uma sardinha em 5 para ver os filhos alimentados; passou a deslocar-se à casa dos pais, filhos e netos; muda de carro a cada 3 anos; descobriu o caminho para o micro-crédito consumista e brinca ao faz de conta que é feliz; o Zé ganhou espaço e estatuto para se tornar José e porque Povinho já não somos, Povo denomina com estilo (aparente) aquilo que somos: gente grande! Assim, troco Zé Povinho por José Povo (um virtuoso cidadão criado e instruído pelas “Novas Oportunidades” para os mais curiosos)!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Há clubes assim (pequenos)!

Quis matar as saudades daquilo que é a essência do futebol, para os mais distraídos: ver um jogador festejar um golo; então peguei nos dedinhos e fui até www.youtube.com!

Palavra chave a pesquisar:

“Golos Sporting”

Resultado:



Há muito tempo que não se vê um jogador do Sporting Clube de Portugal, marcar um golo e sem mais nem menos, festejar o mesmo de forma efusiva; o entusiasmo pode ser pouco… mas no mínimo é visível!

Basta só levantar os braços, olhar para o céu e com os indicadores direccionados para “God”, agradecer a sua ajuda naquele instante de puxar o pé ligeiramente atrás e pumba… golo; depois disso qualquer adepto fica com a sensação que aquele moço jogador de futebol, está contente!

Parece que só é curtido festejar os golos marcados a grandes colossos do futebol Mundial.

Exemplo disso, é este vídeo do Liedson, que ao marcar um golo ao Grandioso Sport Lisboa e Benfica, festeja como se não houvesse amanha tal façanha!

Clube elitista é o que é!

Barcelona, clube grande: ehhhh é golo… ehhhh é golo… todos de gatas a cheirar o rabo uns dos outros em direcção da marca de canto (mesmo quando perdem pela diferença de 2 golos!)!

Basel, clube pequeno: ena, entrou pela baliza a dentro, raios da bola… só não lhe chamo nomes feios porque sou um rapaz respeitável e porque jogo no SCP, clube elitista, onde se aprende a não ofender efusivamente os clubes de menor dimensão europeia e sendo igualmente um rapaz de cor, podem acusar-me de maltratar o branco lixívia da bola!

Meninos à escola, é o que é!

Milhares de euros em ordenados / prémios e fazem birrinha, ocupam o Sr. Rui Santos na Sic Noticias com o seu blá blá bláááá, levam ao estádio do SCP sete mil pessoas, no fim até ganham, dá vontade de perguntar:

“a culpa será mesmo do Paulo Bento?”

Pergunta ao Rochemback, ele deve saber a resposta!

Jonhy, com jogadores assim, cuidado (não mudes para o SCP)!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quando for Pai

Quando tiver um filho, quero conceder-lhe tudo aquilo que nunca tive hipótese de ter (ou talvez não).

Se bem me lembro, nos tempos da minha mocidade, quis e procurei sempre pedir tudo e mais alguma coisa para bem do meu entretenimento e não só.

Na hora de educar os meus rebentos, julgo vir a ser o tipo de pai que tenta dar aos seus filhos, tudo aquilo que querem, não só porque fui criança um dia, mas porque procuro o melhor para aqueles que amo.

Porém, dou conta que cheguei à idade adulta com as valências necessárias para ter ideia daquilo que sou e poderei vir a ser, sem nunca ter visto correspondidos 99% dos meus pedidos.

Este facto deixa-me “duvidoso”, ao ponto de ver clarificadas algumas ideias sobre o materialismo existente no seio de uma família.

Se por um lado o bem material concede mais um desejo realizado à criança, o mal emocional proporcionado pela não conquista desse desejo, renuncia à criança a oportunidade de ultrapassar a mera dificuldade proferida pelo: não.

Se tudo querem, tudo alcançam… à base do esforço dos pais, como pode o meu futuro rebento descobrir quem de facto é, como se alinham os níveis emocionais da sua personalidade ou simplesmente, como pode descobrir o prazer da realização pessoal.

É possível dar tudo, no contexto emocional ou da experiência de vida.

É impossível estar presente diariamente com cada pedido materialista.

Quando fores pai, se o teu filho pedir-te um telemóvel novo em detrimento de um pedido de carinho ou atenção, cuidado!

Amor e Desamores = 02

O encaixe foi embora, e levou com ele a sintonia que a empatia ajuda a criar.

A distância, tornou-se o melhor aliado da relação.

A mentira que um dia não se atreveu a magicar, padece do uso indevido.

Há medo de errar, num Mundo de erros e de quedas, esquecido ficou a ideia que é possível erguer a esperança num Mundo de tolos e tolices.

Os terceiros, aqueles que nos rodeiam, também eles merecem a nossa melhor atenção, se tal não acontece e já se deixou de fabricar, torna-se mais um mote de dúvidas e questões.

Depois de… fica a experiência para colmatar a dor; porque será que ninguém se lembra disto na hora de findar a vivência entre duas pessoas que se gostam?

Jonhy, quando alguém deposita amor em nós, cuidado! (dói e magoa)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Linguagem Capitalista = 01

Tenho uma nova paixão: não nutro paixões por bens materiais!

Em cada esquina, a cada intervalo para o café, a cada passagem pelo banquinho de leitura da Fnac, surge a partilha das mais variadas paixões nutridas por aquele determinado cidadão próximo da minha pessoa.

Não importa o status social, a indumentária utilizada , o sorriso preso nas orelhas, porque cada nova ou antiga paixão, é nutrida por um bem material.

Porque gosto de ser diferente, as minhas futuras paixões, terão como alvo principal as sensações!

Ao contrário do tradicional:

“hummmm tenho uma paixão fantástica, relógios”

Quero apostar em algo deste género:

“hummm tenho uma paixão que é de loucos, sorrir a cada minuto stressado”

É possível andar a correr, preso no trânsito (sim, é possível = esquerda/direita; direita/esquerda!)… com um sorriso preso nos lábios. Basta para isso a rádio certa, o CD venerado naquela semana e pensamentos sustentados pela positividade do nosso dia a dia.

Vou deixar de confundir paixão com o “sonho de”!

Vou deixar de pensar que tenho uma paixão louca por Porsches, quando não sei sequer qual o prazer proporcionado por cada arranque ou curva ousada aos comandos desta marca automóvel. Quero alimentar o sonho de um dia sentar-me ao volante de um Porsche e nessa altura, ficar apaixonado pelo “todo” (o contentamento pode ser alimentado pelas mais variadas formas, porém… quero a totalidade: olhar, experimentar, amar!)

Jonhy quando pressentires uma paixão materialista, epa… cuidado!